quinta-feira, 3 de julho de 2025

Lógica

No estudo da lógica aprendemos que toda indução tem uma margem de erro, onde a partir de um caso específico não é possível garantias para todos os casos no geral.
Mas na dedução, partindo do caso geral para os específicos, podemos garantir.
Antes de tudo e partir para a minha tentativa de demonstração do caso geral que quero explicar, venho apresentar minhas bases de estudos sobre a verdade. Conheci Tarski através de um professor particular para o estudo da prova do POSCOMP, nas aulas de lógica. Quem é Tarski? É um dos quatro maiores lógicos de todos os tempos. Nascido em 14/01/1901 ou 1902, Alfred Tarski, batizado de Alfred Taijtebaum, filho de Ignaz Taijtebaum e Rosa Prussak.
Tarski em 1923 se converteu ao catolicismo e mudou seu nome. Ele se considerava um matemático (e também um lógico e, talvez, um filósofo). Ele elaborou a teoria da verdade.
Aqui venho apresentar algumas frases do estudo dessa teoria:

A verdade de uma sentença consiste em sua concordância (ou correspondência) com a realidade.

Se usamos o termo "designar" podemos propor:

Uma sentença é verdadeira se ela designa um estado de coisas existentes.

Podemos também dizer:

Uma sentença é verdadeira se denota o estado de coisa existente.

Ou

A verdade de uma sentença consiste em sua conformidade (ou correspondência) com a realidade. 

Essas frases estão no seu livro A concepção semântica da verdade,  páginas 160 e 161.

Vemos que a verdade de um fato ou algo precisa primeiro existir em alguma realidade. Cada ser humano consiste em sua vivência distintas de outro seres. A realidade vivenciada em determinada região pode ser completamente diferente de outra, fazendo com que a percepção e conceitos formulados de verdade sejam especificados de maneiras distintas, porém podem se tratar da mesma coisa ou fato existente.
Citamos a Evangelização das Américas por volta do ano de 1500. A princípio os povos indígenas não tinham conhecimento de Jesus como o Salvador. Na primeira Missa, onde foi apresentado a eles o conhecimento de Deus, e nesse contexto que eles vivenciaram, não bastou muitas palavras, mas a vivência e experiência da presença do Sacrifício. Eles mesmo sem entender se ajoelharam no momento da consagração, pois ali entenderam que algo maior estava acontecendo naquele momento.
Muitos dos colonizadores viam os povos indígenas como meros serviçais e não como obras de Deus, eles foram escravizados, enquanto os Jesuítas tentavam mostrar que eles eram tão filhos de Deus quanto os europeus. Essa realidade pode ser vista no filme A Missão. 
Eu escrevo isso, meus caros leitores, não para ser dona da verdade ou querer ter razão em algo. Mas para tentar explicar que muitas vezes uma discussão onde muitos tentam provar que está correto é o outro errado não leva a lugar nenhum. A realidade e cada ponto de vista foi vivenciado de maneira distintas em contextos e regiões diferentes. Muitas vezes conceitos e pré-conceitos foram adquiridos baseados nas experiências vividas, desde que a pessoa esteja dentro das leis de Deus e queira fazer o bem, não precisa ser a melhor ou a que tem mais razão. Mas sim o coração puro e vontade de apenas fazer o que é certo e bom. O que tem de errado em usar termos, frases e palavras diferentes mas com o mesmo sentido? Ninguém nasceu sendo doutor em gramática para escrever da melhor maneira. 
As frases de pessoas "loucas" ou em estados de desequilíbrio emocional não fazem sentido no seu contexto ou realidade, mas se fazermos um pouco de esforço e tentar adentrar no contexto, realidade vivenciada por elas, irão ver que tudo faz sentido.

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