Quando começaram as aulas de programação estruturada, algoritmos a melhor coisa que aprendi é que as instruções para computadores, para serem eficazes, precisam ser simples. Algumas pessoas confundem eficácia com eficiência, outros podem dizer que o que importa é o resultado obtido e não o método ou fórmula. Assim também é os algoritmos e programas. Um algoritmo simples com eficácia para ser compreendido, muitas vezes precisa estudo mais aprofundado, como teoremas matemáticos, provas destes, etc.
Não é fácil obter um algoritmo simples e eficaz para problemas complexos.
Fazemos uma comparação da elaboração de algoritmos simples e eficazes com a vida humana.
Não é fácil ser uma pessoa simples e eficaz em situações complexas. A simplicidade do quotidiano está ligada implicitamente a pobreza em tudo, não somente de espírito, mas em todas as coisas.
Aquele que administra recursos, seja financeiro, alimentício, etc. tendo o mínimo necessário, consegue ser mais simples e eficaz que aquele que tem muito, sendo este último, pode cair em excessos desnecessários, não atingindo a eficácia, somente a eficiência, porém o resultado de ambos possa parecer o mesmo. Mas não é. Apesar que cada ser humano é único e possui perspectiva e plano diferente do outro, não tem como ter duas vivências iguais. Mesmo que muitas possam ser parecidas, muda-se o espaço no plano físico, assim como tempo, pessoas envolvidas, etc. ou seja o contexto sempre é outro. Mas isso não é o objetivo desta publicação.
Quem vive com o mínimo não desperta inveja, não é só o invejoso que cai em tentação, mas peca aquele que também, não tenta deixar de despertar inveja no próximo.
Não precisamos acumular coisas para os fim dos tempos, temos de aprender a ser simples, como moradores de rua, pessoas que moram em locais que tem pouca água, pessoas com pouco recursos, etc.
Fazer penitência de alimentos, água por vontade própria, sacrificar-se.
Alguns modelos de vida, que posso citar brevemente de como aprender a viver com o mínimo necessário, São João que vivia no deserto e batizava as pessoas. São Francisco de Assis e santa Clara que largaram vida de luxo para viver com os pobres. Quem tem família e são assalariados, o modelo pode ser São Joaquim e Santa Ana, onde esses dividiam os rendimentos em três partes, destinando-as assim: uma para o templo e os sacerdotes, uma para os pobres e a terceira para o sustento da casa.
Não é fácil nenhum desses caminhos, porém não é impossível. Quem não tem muito, não se importará de deixar essa vida e estará mais preparado para a hora de sua morte, para quem sabe conseguir contemplar a face de Deus sem passar pelo purgatório.
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